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Música, casamento, ateísmo e afins

Mais um vídeo sensacional do confrade Wilson Tonioli, do blog Verticontes:
Testemunho do evangélico que se converteu ao ateísmo



Pisaram no Tomati
Ao preparar um post sobre a participação de Maurício Domene na trilha sonora de um filme, descobri que o Tomati (guitarrista do Sexteto do Jô) participou da banda gospel Katsbarnea. Como não dá para confiar em tudo que sai na Internet, pesquisei, pesquisei e confirmei que realmente é verdade. No biografia que encontrei  no site de Tomati ele cita sua passagem pela banda, "durante aproximadamente um ano", embora não tenha gravado nenhum disco com eles.
Encontrei uma declaração do guitarrista em uma matéria da revista Enfoque Gospel (agosto/2007):

Carlos Tomati, 41, músico conceituado no mundo secular, guitarrista do talk show de Jô Soares na Rede Globo, é exemplo disso. Ele, que integrou a banda gospel Katsbarnea por aproximadamente um ano, em resposta a esta reportagem, abre o coração: “Fui expulso da igreja por tocar demais e querer ensinar os outros a tocar também. Me dediquei de corpo e alma à obra do meu Pai, mas fui apunhalado pelas costas com mentiras vindas de pessoas que eu considerava como da família. Fiquei com má impressão do povo que se diz de Deus”.
A matéria de Oziel Alves é muito bem feita. Lá também há declarações da cantora Wanda Sá, do pastor e músico Gerson Borges, entre outros. (Leia na íntegra)

Em 2005, Tomati convidou artistas do meio cristão para participar de seu projeto  Lord's Children, um álbum com revista, vendido em bancas de jornais graças à parceria com uma editora. Gravado nos EUA e Brasil, o trabalho contou com a participação de Priscila Maciel, Robson Nascimento, Reginaldo "16" Gomes e outros. Coloquei no ConfraCast a música Bright and Sweet, onde, ao contrário das músicas mais movimentadas e roqueiras deste CD, Tomati faz um violão solo. O guitarrista também produz um quarteto de MPB, que recebeu o nome de Quarteto Amém Brasil.


Modernidades
São Paulo terá primeiro casamento gay do Brasil
Será realizado em São Paulo, no próximo dia 10 de abril, o primeiro casamento gay do País. O jornalista Felipeh Campos, de 34 anos, e o produtor de moda Rafael Scapucim, de 26, que vivem juntos há cinco anos, assinarão um contrato de parceria oficializando a união estável e celebrarão uma cerimônia religiosa orientada pelo candomblé.
Entre os convidados estão o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT). Segundo os noivos, por enquanto, apenas o primeiro confirmou presença.
(Fonte: Yahoo!)
Entre 1999 e 2000 - na época ator e sem o "h" em seu nome - Felipe Campos participou do Qual é a Música? como o dublador mascarado (ou maquiado). Agora com "h", Felipeh formou-se em jornalismo e trabalha para a RedeTV!.

Mas, será que Houaiss era preconceituoso? Seu dicionário não é polticamente correto? Ou estamos em uma crise de definições? Pois, ao fazer uma consulta, verifiquei que o lexicógrafo conceitua casamento como o "vínculo entre marido e mulher". Embora existam outras definições mais abrangentes: "cerimônia matrimonial" e "aliança; associação".

O assunto é polêmico e já ouvi algumas opiniões do tipo: "Não sou contra a união homossexual, só não podemos chamar isso de casamento, pois este foi instituído por Deus para unir um homem e uma mulher". Nesse sentido, aqui vão algumas perguntas:

- Será que o casamento é uma instituição religiosa ou apenas social?
- Qual a base para aqueles que não acreditam em Deus ou não professam nenhuma fé?
- É possível encontrar alguma sustentação bíblica contra ou a favor do casamento homossexual?
- Casamento e contrato são a mesma coisa?

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