Férias no serviço.
Férias na faculdade.
Férias dos filhos.
(Ops, quero dizer:
Filhos em férias)
(Ops, quero dizer:
Filhos em férias)
Volto em agosto.
(Se não entrar em crise de abstinência)
Às favas o profissionalismo. Às favas as regras frias, e até desumanas, do jornalismo. Às favas o bom comportamento esperado e os protocolos. Sou campeão do mundo, salvei minha seleção e essa mulher linda não para de me olhar e de sorrir para mim. Não faz sentido tê-la ao meu alcance e me obrigar a manter distância. Não faz sentido falar nada, como se fosse uma desconhecida. Vem cá, minha nega:
CASO ELIZA SAMUDIO
A vítima julgada pela imprensa
Por Ligia Martins de Almeida em 6/7/2010
Eliza Samudio provavelmente vai fazer parte de uma estatística que coloca o Brasil acima do padrão internacional: o assassinato de mulheres (são dez por dia no nosso país) por motivos torpes. Elisa – por enquanto considerada desaparecida – é a ex-namorada (ou amante, como preferem alguns jornais e revistas) do goleiro Bruno, do Flamengo.
O estudo Mapa da Violência no Brasil 2010 mostra que as taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 casos por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo das nações que lideram a lista, como África do Sul (25 mulheres em cada 100 mil). No Brasil são 4,2 mulheres por 100 mil habitantes: "Quanto mais machista a cultura local, maior tende a ser a violência contra a mulher", diz a psicóloga Licursi Prates em matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo (4/07/2010). Segundo o estudo, mulheres são mortas por questões domésticas: os assassinos são atuais ou antigos maridos, namorados ou companheiros. "Por serem ocorrências domésticas, às vezes a prevenção é mais difícil", disse a delegada Elisabete Sato, chefe da divisão de Homicídios do DHPP, ao jornal. (Leia na íntegra no Observatório da Imprensa)
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