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Na toca do Coelho

Fazer música é escrever em vinte linhas uma história que a pessoa pode ouvir dez vezes sem ficar com o saco cheio. Se você conseguir isso, terá dado o grande salto: vai fazer uma obra de arte que todo mundo entende.
Raul Seixas

Este ano, fará 20 anos que Raul Seixas morreu. Músico desconhecido, que virou produtor musical para depois se o tornar um músico venerado - e amalucado. Antes da fama, chegou a tocar, com sua banda, para músicos como Roberto Carlos e Jerry Adriani. Mas, Paulo Coelho e a ideia de uma "sociedade alternativa" mudaram o rumo da sua vida. Morreu precocemente, aos 44 anos, depois de diversos casamentos e mais de 20 álbuns.
Escolhi, para esta semana, a música No Fundo do Quintal da Escola, uma das parcerias de Raul com Claudio Roberto, que fez parte do álbum O Dia em que a Terra Parou (1978).
Se você quiser saber mais, visite o site do fã clube do Raul.


No Fundo do Quintal da Escola


Não sei onde eu tô indo
Mas sei que eu tô no meu caminho
Enquanto você me critica, eu tô no meu caminho
Eu sou o que sou, porque eu vivo a minha maneira
Só sei que eu sinto que foi sempre assim minha vida inteira
Eu sei..
Não sei onde eu tô indo
Mas sei que eu tô no meu caminho
Enquanto você me critica, eu tô meu caminho
Desde aquele tempo enquanto o resto da turma se juntava pra:
Jogar bola!
Eu pulava o muro, com Zézinho no fundo do quintal da escola
Não sei onde eu tô indo
Mas sei que eu tô no meu caminho
Enquanto você me critica, eu to meu caminho
Você esperando respostas, olhando pro espaço
E eu tão ocupado vivendo, eu não me pergunto, eu faço
Não sei onde eu tô indo
Mas sei que eu tô no meu caminho
Enquanto você me critica, eu tô meu caminho
E se você quiser contar comigo e melhor não me chamar pra jogar bola
Tô pulando o muro com o Zézinho no fundo do quintal da escola
Eu tô...
Eu tô pulando o muro com o Zézinho no fundo do quintal da escola
Eu tô...
Eu tô pulando o muro com o Zézinho no fundo do quintal da escola
Eu sempre estive lá
Eu tô pulando o muro com o Zézinho no fundo do quintal da escola

Humor de 1ª na Segunda (46)

Assim caminha a humanidade

(Dica do Volney, via Twitter)

E disse: Haja luz!

Foi menos difícil do que eu pensava. Algumas velas e a turma toda curtiu os 60 minutos simbólicos sem luz elétrica.

O mais interessante foi introduzir alguns sabores diferentes na alimentação. Sem nenhuma intenção, um dos sabores escolhidos da pizza era champignon. À luz de velas, sem enxergar direito, todas as crianças comeram. E sem reclamar!

É hoje, oito e meia da noite

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Falta um pouco mais de três horas para apagarmos as luzes.
Confira as últimas notícias e adesões ao evento.

Capa da Semana (45)

A gestão de crise é um dos pontos cruciais no trabalho de uma assessoria de imprensa. A empresa Camargo Corrêa está no "olho do furacão" e a Máquina da Notícia, uma das maiores agências de comunicação do país, foi rápida em adotar estratégias para aplacar a crise. Uma delas foi a publicação, nos principais jornais, de um comunicado, na forma de "informe publicitário", na primeira página. O interessante é observar como os jornais lidam com este tipo de informe pago e a escolha de suas matérias de primeira página, principalmente aquela que se refere à empresa em questão (ou a opção de não dar a notícia na capa). Notem a diferença na menção do nome da empresa, do destaque (ou omissão) do fato e na diagramação e tamanho (ou ausência) das chamadas, nos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense e Gazeta Mercantil:

 
  
  
 

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Copiar notícia que não é inédita não é plágio

Mais do mesmo
Por David Prado

A Justiça de São Paulo considerou que copiar notícia de informática que não revela descoberta “inusitada ou insólita” não é plágio, já que o texto, neste caso, não pode ser considerado criação de obra intelectual. A 10ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça paulista negou indenização por violação de direitos autorais para o site Infoguerra contra o representante brasileiro da empresa sul-coreana Hauri, que fabrica anti-vírus — clique aqui para ler a decisão.

Em abril de 2002, a Hauri reproduziu em seu site, sem qualquer autorização, uma notícia produzida e publicada pelo Infoguerra. O texto trazia detalhes de um novo vírus de computador que induzia o usuário a apagar arquivos do Windows. Além de não citar os autores do texto, de acordo com o Infoguerra, a Hauri eliminou trechos e modificou informações originais da notícia. A Infoguerra recorreu à Justiça alegando que a empresa violou a lei dos direitos autorais.

Em primeira instância, a juíza Jane Bertolini Serra, da 42ª Vara Cível Central de São Paulo, concedeu liminar determinando a retirada da reportagem do site da Hauri. A decisão, no entanto, só seria cumprida se a Infoguerra depositasse em juízo honorários de um perito para avaliar o computador da Hauri, que deveria ser apreendido, conforme determinou a juíza.

Insatisfeitos com a condição imposta, os advogados do Infoguerra recorreram ao Tribunal de Justiça paulista. O desembargador Paulo Dimas Mascaretti, da 10ª Câmara de Direito Privado, concedeu liminar para suspender a ordem de busca e apreensão do computador da Hauri e o pagamento dos honorários por parte do Infoguerra e determinar que a notícia fosse imeditamente retirada do ar. Os pedidos do Infoguerra, no entanto, não foram acolhidos pela primeira instância quando esta julgou o mérito da ação e a empresa apelou ao TJ.

O Tribunal de Justiça de São Paulo, então, voltou a negar a indenização por danos materiais e morais, pois considerou a reportagem do Infoguerra uma simples recomendação para evitar a contaminação pelo vírus. O relator, desembargador Paulo Mascaretti, considerou que a matéria jornalística não revelava nenhuma descoberta na área de informática. Por isso, a 10ª Câmara de Direito Privado entendeu que o texto não é uma criação intelectual e, portanto, não há “nenhuma violação à propriedade intelectual”.

O Infoguerra, agora, espera que os desembargadores julguem Embargos de Declaração apresentados este mês. Para os advogados da empresa, o próprio tribunal apontou a violação dos direitos autorais ao reconhecer no acórdão “ter a ré extraído cópia do que encontrara no site do autor”.

Os advogados aproveitam os embargos para contestar a tese que a reportagem é apenas uma simples prevenção sobre um vírus de computador. Reiteram que o mesmo texto fora publicado no portal Terra, com quem mantém parceria, o que daria à reportagem o caráter de originalidade e ineditismo. Eles alegam que, mesmo que o tema não fosse inédito, a legislação não permite a reprodução sem citação da fonte e o nome do autor, uma vez que se trata de notícia assinada.

(Fonte: Consultor Jurídico)

Retratos & Reflexos (45)

Confesso que nunca havia ouvido falar da Getty Images. Por curiosidade, digitei "Brasil" na procura e, lá apreceram: armas, Rio de Janeiro, modelos e, claro, futebol. As fotos são bem atualizadas, como esta que escolhi, em que Maurício Lima destaca o atacante corintiano Ronaldo, no jogo do Timão contra o Santos, último domingo. (Leia mais sobre o fotógrafo, aqui e aqui).

A lenda vive

Um representante vivo da história do rock'n'roll é o pianista Jerry Lee Lewis. O rock, aliás, foi que o tirou dos bancos de igrejas evangélicas pentecostais, onde cantava. Membro de uma igreja Assembleia de Deus, foi expulso de um instituto bíblico por tocar hinos tradicionais no estilo rock, ao piano.
Assim como outros "roqueiros", começou por versões de clássicos da música country, até que Whole Lotta Shakin' Going On mostrou que um novo estilo estava por se consolidar. Em seguida, veio Great Balls of Fire - a música que você curte essa semana - e o sucesso foi absoluto, fazendo com que fosse conhecido como The Killer (O Matador).
A vida pessoal de Lewis seria um prato cheio para os tablóides de hoje. Sua carreira quase chegou ao fim quando foi descoberto que sua esposa era uma prima em segundo grau, que tinha apenas 13 anos! Muitas rádios se recusaram a tocar sua música, o que o fez voltar a tocar música country, no final da década de 1960. Depois da morte trágica de 2 filhos e 2 (das suas 6) esposas, além de batalhar contra seus vícios, foi graças a um filme sobre sua vida que voltou à mídia, em 1989, voltando a gravar e pegar a estrada em turnês.

Na tela
Show da época em que Lewis começou, literalmente, a chutar tudo! Whole Lotta Shakin' Going On (1957)

Humor de 1ª na Segunda (45)

Se você acha seu emprego chato e repetitivo, use a criatividade, como fez o comissário de bordo David Holmes, da empresa americana Southwest Airlines:


Cansado de repetir sempre as mesmas instruções, Holmes transformou em rap avisos como “coloque o encosto de sua poltrona na posição vertical”, “desligue os aparelhos eletrônicos” e "apertem os cintos", tudo com o acompanhamento dos passageiros.

Se arrependimento matasse

Publiquei originalmente no PavaBlog (Fonte: Charges Protestantes)

O primeiro que entrar, apague a luz

A Hora do Planeta pretende mobilizar o mundo, para um gesto a ser adotado no sábado que vem.

Vídeo da campanha:



Filme publicitário:


Você pode baixar banners da campanha aqui.

Capa da Semana (44)

Não são só as nossas estradas que estão esburacadas,
como mostra o jornal The Virginian-Pilot, de Norfolk (USA).

Relembrando

O estudante de jornalismo Matheus Siqueira percorreu as ruas do bairro do Glicério (centro de São Paulo) e produziu um documentário. Isso me faz lembrar do início das aulas da faculdade, quando fiz uma matéria sobre pessoas em situação de rua.

Retratos & Reflexos (44)

Quem "tirou" esta foto é um gato.
Não me estranhe... Vá até CatCam e confira!

Sem voz

Pra quem curte música instrumental brasileira, falar em Léa Freire e Teco Cardoso já basta (caso não os conheça, clique nos respectivos links). Semana passada, admirando os corredores recheados de tentações da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, deparei-me com o álbum Quinteto, que além de reunir a flautista e o saxo-flautista, traz também o pianista Benjamim Taubkin, o baterista AC Dal Farra e, no contrabaixo, Sylvio Mazzucca Jr. Este trabalho foi gravado em Nova York, em Outubro de 98, mixado em San Francisco, em julho de 1999, e lançado em novembro de 99.
Escolhi para esta semana a música que abre o CD, Sorriso do Gordo, composição de Léa.

Na tela
Se você curte MIB (Música Instrumental Brasileira), confira a execução da música Ascensão, com um time de primeira liderado por Mozar Terra, em um show gravado para o Instrumental Sesc Brasil.

Humor de 1ª na Segunda (44)

Uma turma resolveu resumir o filme Forrest Gump em um minuto, gravando em apenas um take:

Tem salvação

Prá quem acha que artes, criatividade, excelência e cristãos são como água e óleo, visite a turma do Plataforma.
Confira o programa gravado com Priscila Barreto:

Capa da Semana (43)

 Quanto tempo ainda termos de suportar
manchetes - e atitudes - como esta?

Estreia

Hoje, às 15h, estreia oficialmente o novo site do Marcelo Tas, em http://marcelotas.uol.com.br. Já é possível ver o novo visual, mas só às três da tarde, com um Bate-Papo na TV UOL, a fita vermelha será cortada, com uma surpresa prometida por Tas, que também irá mudar o layout do seu blog: http://marcelotas.blog.uol.com.br.

Retratos & Reflexos (43)

 Enquanto muitos não têm onde morar,
no centro de São Paulo, o retrato do abandono.
(Foto: Fábio Davidson)

Qual o seu papel?

Muitas vezes invejamos os atores. E nem paramos para pensar que nós, também, somos atores. Sem remuneração, mas com papéis desempenhados, pela manhã, ao acordar, ao ir trabalhar, estudar, enfim, no nosso dia-a-dia.
Parei para pensar nisso ao ouvir a música Seja Você, escrita por Herbert Vianna e interpretada por Os Paralamas do Sucesso no álbum 9 Luas (1996). Vale a pena investir um tempo e refletir.
Sobre a banda, dispensa comentários. Este trio, formado desde 1982 por Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) nasceu no final da década de 1970, com o baterista Vital na formação.
Daí para frente, vieram muitos sucessos. "Me Liga", "Óculos", "Meu Erro", "Romance Ideal", "Alagados", "A Novidade" e a divertida "Melô do Marinheiro". Uma mistura de rock, ska, reggae e, mais para frente, ritmos latinos.
A trajetória do Paralamas quase teve um fim trágico, quando em 4 de fevereiro de 2001 Herbert e sua esposa, sofreram um acidente em um ultraleve. Lucy faleceu e Hebert ficou com sequelas. Mesmo assim, em 2002 um trabalho que já estava quase finalizado veio ao mercado e alavantou o retorno de Hebert aos palcos. O título não poderia ser mais propício: Longo Caminho.
Até agora são 19 álbuns, 3 Grammy, mais de 25 anos de carreira e o trio segue no Olimpo do rock nacional, acompanhados por: Titãs, Legião Urbana e Barão Vermelho.

Humor de 1ª na Segunda (43)

Charge do Duke

Capa da Semana (42)

Ótima a foto de Dida Sampaio, em O Estado de S.Paulo.
Deplorável a vida política do nosso país.

Quem procura, acha

Uma das grandes ferramentas do jornalismo é o clipping. Outro dia, navegando pela Web, encontrei o site AchaNoticias.Vale a pena conferir!

Retratos & Reflexos (42)

O fotógrafo havaiano Clark Little produz fotos espetaculares
de surf, feitas especialmente dentro d’água.

Grana zero

Depois de passar a noite inteira fazendo contas e preenchendo a famigerada declaração de imposto de renda (quem sabe consigo entrar nos primeiros lotes, pelo menos...) percebi que não tinha escolhido nenhuma música para esta semana. Aí, lembrei que tinha uma música do Ed Motta que falava sobre dinheiro (a falta dele, claro!).
Então aí vai uma versão ao vivo de Lady, gravada em 1991 no Rio Centro. No acompanhamento musical, a guitarra de Fernando Vidal, o contrabaixo de Bombom, a batera de Jorginho Gomes, os teclados de Lulu Martin, a percussão de Alex Holanda e um naipe de metais de tremer o chão: Mario PC, no sax barítono; Chico Sá, no sax alto; Tinho, no sax tenor; Bidinho, no trompete; e Serginho Trombone (nem preciso falar, não é?). Prá quem curtia, acho que tem muito a cara da banda Conexão Japeri.
É bem verdade que o groove fala bem mais alto do que a letra, mas achei divertida a primeira estrofe:
Lady
Passa a grana
O meu bolso anda mau
Acabou o Carnaval

Humor de 1ª na Segunda (42)

(Via: Nadaver)

Namoro no papel

Já entramos no terceiro mês do ano! Depois de uma semana "sabática" do blog, vou aproveitar que no domingo temos um pouquinho mais de tempo, para indicar um curta bem interessante. Embora não esteja legendado, acredito que seja bem compreensível.
Em um tempo em que os e-mails e telefones são formas usuais de comunicação, nem sempre são os protagonistas da união entre duas pessoas...



Signs (Placas, em português) é um curta-metragem dirigido pelo australiano Patrick Hughes, para o Schweppes Short Film Festival. Os personagens principais são interpretados por Nick Russel e Kestie Morsaai.

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