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Briga Eleitoral

A partir de hoje, a Rede Globo promete uma ampla cobertura das eleições. Para informar isso ao eleitor, divulgou anúncios em página dupla, em jornais de grande circulação. O destaque desse ano será um ônibus que levará Pedro Bial e equipe pelo Brasil em um percurso, segundo a emissora, de 15 mil quilômetros. Onde o ônibus-redação não chegar, a equipe usará um barco, equipado para atender às necessidades de edição e transmissão, inclusive ao vivo (leia matéria do Portal Imprensa). Além disso, o de sempre, ou seja, o dia-a-dia dos candidatos, entrevistas exclusivas ao vivo e debates. Segue texto do primeiro anúncio publicitário da Globo:
"EU PROMETO.
Isenção, transparência e compromisso com a verdade.
Fazer a maior cobertura jornalística que uma eleição já teve no Brasil.
Mobilizar mais de 4.500 profissionais da Rede Globo em todo o país para revelar a notícia em primeira mão, estimular o debate e aproximar o Brasil da sua casa com reportagens especiais.
Esse é o nosso compromisso.
Afinal, a escolha do canal de TV também é um exercício de democracia".
Para bater de frente com a Globo, a Band também já demonstra seu planejamento, inclusive usando uma "arma" que era da rival, qual seja, o jornalista e comentarista político Franklin Martins, que comandará a edição extra do programa Canal Livre, versão eleições, às segundas-feiras. O ataque mais direto, porém, veio também em formato de anúncio impresso, em página dupla, que é reproduzido abaixo:
"ELES PROMETEM. A BAND CUMPRE.
O eleitor já está acostumado com o blábláblá do candidatos. Duro é promessa de quem nem candidato é. A Band construiu uma história de isenção, credibilidade e imparcialidade. Para chegar lá, não basta ônibus ou barco. A viagem pela história é bem mais complexa.
1979
A Band entrevista exilados de volta ao Brasil.
Eles silenciam.
1982
A Band faz o primeiro debate para governador.
Eles silenciam.
1982
A Band denuncia o Procunsult no Rio.
Eles silenciam.
1984
A Band cobre os comícios das Diretas Já.
Eles silenciam.
1989
A Band faz o primeiro debate da TV brasileira entre candidatos à Presidência.
Eles manipulam a edição do debate
1991
A Band entra desde o primeiro momento na cobertura ao vivo da CPI do governo Collor.
Eles só aparecem depois.
2006
A Band vai fazer a cobertura mais precisa e imparcial da TV brasileira.
E eles? Será que mudaram?"
A sorte está lançada. Em meio a este embate pela audiência, precisamos saudar a democracia. Graças a ela, tudo isso é possível e saudável. Aliás, saudável se nós, telespectadores, leitores, ouvintes, enfim, cidadãos, pudermos fazer uma leitura crítica de tudo que é divulgado.

A propósito:
A edição 404 (02/08/2006) de Carta Capital traz um interessante perfil da candidata Heloísa Helena e uma matéria sobre a CPI dos Sanguessugas, intitulada "Um tiro no próprio pé", que reverte o início desse tipo de corrupção para o candidato a governador de SP, José Serra, na época Ministro da Saúde de FHC. Vale a pena conferir os dados, refletir e tirar suas próprias conclusões. Apresento alguns dados importantes:
1) A maior parte dos convênios com a empresa Planam foram realizadas antes de 2002 (em 2000, de 458 contratos, 131 foram com a Planam; em 2001, de 961, a Planam fechou 233; em 2002, de 615, 317; em 2003, de 570, 139; em 2004, de 439, 71);
2) O ranking das prefeituras beneficiadas com emendas de ambulâncias do grupo Planam, entre 2000 e 2004, apontam o PSDB em primeiro lugar, com 128 prefeituras, seguido pelo PFL com 107 e pelo PMDB, com 106. O PT aparece em nono lugar, com 19 prefeituras;
3) As investigações sobre a "máfia das ambulâncias", realizada pela Polícia Federal, ocorreu em sigilo durante todo ano de 2005 e primeiro semestre de 2006, em parceria com a Controladoria-Geral da União.

O errado é ele ou somos nós...

Depois de receber mais uma das correntes via e-mail - intitulado "Vergonha Nacional" - que pretendem desvirtuar (o já desvirtuado) governo Lula, porém com dados pouco prováveis, acabei respondendo com o e-mail que reproduzo abaixo:

"Pois é... Lá vem o Fábio com seus e-mails longos... rs... Mas essa é a minha opinião/desabafo:

Vergonha nacional é um bando de alguns milhões de eleitores (inclusive eu) que não cobram dos seus representantes uma conduta ética. Na verdade, acredito que não importa muito quem seja o representante do país. Lula ou FHC não mudou muita coisa, apenas, agora, a corrupção veio à tona.

Um dos grandes problemas é que nós preferimos assistir às CPIs via Embratel como se fosse mais uma das novelas globais. Será que alguém vai se estapear? Alguém será xingado? Mas, encarar de frente nossos nobres legisladores, nada. Aliás, aí está um dos grandes problemas. Culpamos o Poder Executivo pelas penumbras do país, quando o verdadeiro poder está no Congresso Nacional, na mão de deputados e senadores que, em sua maioria não representam o povo e o ideal de nação brasileiros. E, detalhe, estão muito bem isolados em Brasília, pois se estivessem locados em São Paulo ou Rio de Janeiro, quem sabe não nos uniríamos como povo inconformado e isolaríamos o Congresso, cobrando projetos para um Brasil melhor e não para encher os bolsos dos nobres legisladores e seus currais eleitorais.

Na minha opinião, nos últimos vinte anos nosso país teve um único partido político (do qual sou filiado e não consegui participar como gostaria) chamado Partido dos Trabalhadores. Radicalismos à parte, correspondia àquilo que estava em seu estatuto. Um partido de esquerda que tinha na maioria populacional (classe C e D) suas metas. Um partido que, paralelamente ou juntamente com as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base - da igreja católica romana) tentou minimizar os dramas daqueles que vivem em níveis de miséria (um padrão de vida muito inferior aos dos membros desse grupo da Internet e da maioria dos membros do Raízes).

O interessante é que muitas vezes não havia mobilização partidária, mas uma coincidência. Os petistas (filiados, sem cargo no partido) já trabalhavam nos bairros. E, continuam exercendo suas lideranças locais, atualmente afastados do partidarismo político e religioso, mas ainda fazendo diferença nos bairros periféricos e pobres de grandes metrópoles como São Paulo.

À esquerda, tínhamos outros pequenos partidos radiciais (como o PCB, o PCdoB e afins), que visam mais a difusão de ideologias que já provaram serem ineficientes. E, todo o resto, à direita, ficaram meio perdidos depois de dar sustentação à ditadura e hoje vão para qualquer lado em que esteja o poder.

O engraçado nisso tudo é o PSDB. Partido da Social Democracia Brasileira. Engraçado, pois se muitos reclamam do socialismo, não percebem que o ideal estatutário do PSDB é baseado numa variante socialista, chamada "social democracia", que foi marca da França por muitos anos. Seria uma visão alternativa e interessante ao radicalismo do PT e até teria minha adesão, se não ficasse apenas no papel. O PSDB atende ao que o atual governador de São Paulo chama de "minoria branca", aquela que realmente manda e detém a renda no país (detalhe: Claudio Lembo pertence ao PFL e venceu em coligação com o PSDB).

Ao chegar no poder com Lula, o PT não teve sustentação política no Congresso e, ao invés de navegar contra a maré, oPTou (desculpe o trocadilho) por ceder ao mesmo esquema político que dominou o Brasil desde as caravelas de Cabral e dá origem ao mensalão, sanguessuga e toda espécie de corrupção.

Porém, a minha crítica não é contra partidos ou presidentes. É em relação ao povo brasileiro (leia-se, nós). O mesmo povo que lê Veja dominicalmente e acredita em tudo que está escrito ali. O mesmo povo que assiste de segunda a sábado o Jornal Nacional e deixa William Bonner pensar por si (e que somos todos Simpsons). O mesmo povo que acha engraçado chamar o presidente de burro e analfabeto, não tendo o respeito às autoridades que, inclusive, foi biblicamente determinado e é essencial para criar uma identidade nacional. O mesmo povo que não sai às ruas, como fizeram argentinos, bolivianos, venezuelanos, franceses e até estadunidenses (tudo bem, estes há um bom tempo atrás, pois atualmente estão conformados e manipulados), demonstrando sua inconformação com atitudes corruptas, interesseiras e que atrasam o país.

Para finalizar, o momento do voto é importante e um exercício de cidadania. Porém, os quatro anos que vêm em seguida são tão importantes quanto. São os dias em que nós precisamos fiscalizar para que cada vez menos coisas fiquem encobertas.

Fico pensando quando é que nós, cristãos (e aqueles que valorizam ideais sociais), vamos deixar de rir das piadas políticas e aproveitar nosso poder de comunicação para mobilizar a sociedade com uma ética cristã. É só ler atenciosmente o Sermão do Monte para obter um bom plano de governo, na busca da justiça e paz social. Talvez isso ocorra quando sentirmos realmente na pele o que estar na miséria. Pois reclamos muito, mas enquanto temos comida na mesa e diversão na TV e Internet (versão moderna do pão e circo romanos), vamos continuar rindo do presidente analfabeto e culpando-o por não termos mais dinheiro para gastar no final de semana. Enquanto isso, com certeza tem muita gente que não tem estes privilégios (moradia, comida, diversão) iludindo-se com as propostas indecentes de período eleitoral. "

Feliz Dia do Amigo!!!


A Lista
Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você

Pílulas

Pois é, férias, tão curtas, quanto boas. Na verdade, estou de folga apenas da faculdade (em termos, pois estou no preparo de uma monografia para meu TCC). Mas, o ritmo já é diferente. E eu não me iludo mais, pois antigamente pensava que postaria até mais de uma vez por dia... Passa um dia, passam dois, de repente acabaram as férias e quase abandomos o blog. Mas, aqui vão algumas coisas que surgiram nos últimos dias:

Vale a pena...
...assistir Boa noite e Boa Sorte. Porém, alerto que é mais indicado para quem gosta de política e/ou jornalismo. Garante uma boa reflexão sobre o conceito de "concessão pública" para rádio e televisão, onde o entretenimento e a alienação se sobrepõem à educação.
...assistir Se eu fosse você. Um filme nacional, global para atrair publicidade e garantir bilheteria, porém com atuações interessantes do Tony Ramos e Glória Pires. Vale para um momento de relax
...conferir o novo jornal gratuito Destak. Não é um primor jornalístico, mas é muito melhor que o concorrente mais direto, o Metrô News.

Do biscoito para o Lorax...
...o apresentador Fernando Vannucci novamente criou uma situação, no mínimo, constrangedora, ao vivo. A primeira vez foi na Rede Globo, quando estava mastigando ao entrar no ar, o que teria motivado sua demissão. Conseguiu emprego na Rede TV! e, no último domingo, protagonizou novo deslize. Muitos chegaram a pensar que ele estaria embriagado ou drogado, porém a assessoria de imprensa da Rede TV! informou que ele havia tomado o medicamento Lorax. Confira as imagens e também o esclarecimento do apresentador, que segundo a Folha Online, "admitiu viver uma crise familiar e culpou o uso de um tranqüilizante pela fala desconexa e atordoada".

Orkut...
...eu critico, mas não abandono!!! Agora você pode participar e deixar suas opiniões sobre o blog DoxaBrasil no Orkut.

Nota de agradecimento...
...neste mês, completamos mais de mil internautas que passaram por aqui, desde que iniciei a contagem de visitas (12/01/2006). É um número modesto mas que deixa lisonjeado este aprendiz de jornalista. Muito obrigado a todos!

Jornalismo & Cinema

Confira a programação especial do Centro Cultural São Paulo, de 11 a 16 de julho

Há muito tempo a imprensa e seus aspectos positivos e negativos são retratados nas telas de cinema. O primeiro filme conhecido, que abordou o tema, foi The power of press, dirigido por Van Dyke Brook, em 1909. Desde então, centenas de outras películas que consagraram a expressão newspaper movie tratam a temática mostrando jornalistas, em alguns momentos, como profissionais éticos em busca da verdade, e, em outros, procurando defender seus próprios interesses.
A influência da mídia na sociedade será retratada nos filmes desta mostra.

(Os filmes serão exibidos em suporte DVD ou VHS)
Idade recomendada: 16 anos
Retirada de ingressos: uma hora antes de cada sessão
Sala Lima Barreto - entrada franca.
Rua Vergueiro, 1000 (próximo à estação Vergueiro do Metrô)


dia 11 - terça

16h
Ao vivo de Bagdá
(Live from Baghdad, EUA, 2002, cor, 109min)
direção: Mick Jackson
elenco: Michael Keaton, Helena Bonham Carter, Joshua Leonard, Lili Taylor
A preparação da CNN para a cobertura da Guerra do Golfo. O produtor Robert Wiener e sua parceira Ingrid Formanek encontram-se no Iraque assim que os exércitos iraquianos invadiram o Kuwait, em 1990. Wiener e sua equipe se arriscam suas vidas para conseguir mostrar as notícias ao vivo.

18h
O jornal
(The paper, EUA, 1994, cor, 88min)
direção: Ron Howard
elenco: Michael Keaton, Robert Duvall, Glenn Close, Marisa Tomei
A rotina da equipe de jornalismo em um tablóide de Nova York muda diante de um possível furo jornalístico: dois homens brancos são assassinados e dois jovens negros são acusados de cometer o crime.

20h
Nos bastidores da notícia
(Broadcast News, EUA, 1987, cor, 132min)
direção: James L. Brooks
elenco: William Hurt, Albert Brooks, Holly Hunter, Robert Prosky
Em Washington, uma produtora de TV obcecada pelo trabalho se envolve com um inexperiente locutor de noticiário e, ao mesmo tempo, é assediada por um repórter.


dia 12 - quarta

16h
O ano em que vivemos em perigo
(The year of living dangerously, Austrália, 1983, cor, 115min)
direção: Peter Weir
elenco: Mel Gibson, Sigourney Weaver, Linda Hunt, Bembol Roço
Em meio a uma revolução na Indonésia, um ambicioso correspondente australiano se envolve com uma funcionária da embaixada americana.

18h
Síndrome da China
(The China syndrome, EUA, 1979, cor, 117min)
direção: James Bridges
elenco: Jane Fonda, Jack Lemmon, Michael Douglas, Scott Brady
Durante uma reportagem, a jornalista Kimberly Wells e seu cinegrafista filmam um incidente em uma usina nuclear na Califórnia, que acaba não sendo exibido. Desconfiados, passam a invetigar o mistério em torno do assunto.

20h
Rede de intrigas
(Network, EUA, 1976, cor, 122min)
direção: Sidney Lumet
elenco: Faye Dunaway, William Holden, Peter Finch, Robert Duvall
Um locutor de noticiário, que é demitido por ter um baixo índice de audiência, anuncia, no ar, que irá se matar durante o programa da próxima semana. A partir daí tem início uma ascensão de sua popularidade e ele passa a ser conhecido como o Profeta Louco.


dia 13 - quinta

16h
Assassinos por natureza
(Natural born killers, EUA, 1994, cor, 119min)
direção: Oliver Stone
elenco: Woody Harrelson, Juliette Lewis, Robert Downey Jr., Tommy Lee Jones
Um casal que viaja pela Rota 66 matando pessoas - não por dinheiro nem por vingança, apenas por curtição - consegue a atenção da mídia e são transformados numa versão de Bonnie e Clyde mais violentos.

18h
Todos os homens do presidente
(All the President’s men, EUA, 1976, 138min)
direção: Alan J. Pakula
elenco: Robert Redford, Dustin Hoffman, Jason Robards, Jack Warden
Em 1972, um repórter inicia uma investigação sobre a invasão à sede do Partido Democrata americano e isso dá origem ao escândalo Watergate, que teve como conseqüência a queda do presidente Richard Nixon.

20h
Reds
(EUA, 1981, cor,188min)
direção: Warren Beatty
elenco: Warren Beatty, Diane Keaton, Edward Herrmann, Jerzy Kosinski
Cinebiografia de John Reed, que, antes da Primeira Guerra Mundial, conheceu Louise Bryant e, juntos, participaram da Revolução Russa de 1917. Este fato os inspira e eles voltam para os EUA planejando liderar uma revolução semelhante.


dia 14 - sexta

16h
A primeira página
(The front page, 1974, cor, 105min)
direção: Billy Wilder
elenco: Jack Lemmon, Walter Matthau, Susan Sarandon, Vincent Gardenia
Cansado de sua vida estressante, o principal repórter de um jornal decide deixar o emprego para se casar. Entretanto, seu chefe deseja que ele cubra a execução de um condenado à cadeira elétrica, tentando convencê-lo a ficar no emprego por mais um período.

18h
O poder da notícia
(Winchell, EUA, 1998, cor, 107min)
direção: Paul Mazursky
elenco: Stanley Tucci, Glenne Headly, Paul Giamatti, Christopher Plummer
A trajetória de Walter Winchell, um colunista social de sucesso nos EUA, que incomodava os poderosos escrevendo fofocas sobre suas vidas. Quando decide se dedicar a assuntos mais sérios, como denunciar Hitler, passa a ter sua vida em risco.

20h
Vlado - 30 anos depois
(Brasil, 2005, cor, 90min)
direção: João Batista de Andrade
elenco: Clarice Herzog, Ivo Herzog, José Mindlin, Ruy Othake
História do jornalista Vladimir Herzog, assassinado na prisão em 1975 durante o regime militar no Brasil, por meio de depoimentos de pessoas com as quais conviveu.


dia 15 - sábado

16h
A sangue frio
(In cold blood, EUA, 1967, P&B, 134min)
direção: Richard Brooks
elenco: Robert Blake, Scott Wilson, John Forsythe, Paul Stewart
Dois ex-condenados invadem uma fazenda para roubar um cofre que na verdade não existe e, para não deixar testemunhas, matam a família de fazendeiros. Começa, então, uma caça aos assassinos.

18h15
Boa noite, boa sorte
(Good night, and good luck, EUA, 2005, P&B, 93min)
direção: George Clooney
elenco: David Strathairn, Robert Downey Jr., Patricia Clarkson, Ray Wise
Edward R. Morrow é o âncora de um telejornal, em plena era do macarthismo. Ele revela as táticas e mentiras usadas pelo senador Joseph McCarthy em sua caça aos supostos comunistas. O senador tenta intimidar Morrow em vez de usar o direito de resposta oferecido pelo jornalista.

20h
O informante
(The insider, EUA, 1999, cor, 160min)
direção: Michael Mann
elenco: Al Pacino, Russell Crowe, Christopher Plummer, Diane Venora
Baseado na história real, de 1994, em que um ex-executivo da indústria do tabaco deu uma entrevista reveladora ao jornalista do programa 60 Minutos, da rede americana CBS.


dia 16 - domingo

16h
A montanha dos sete abutres
(Ace in the hole, EUA, 1951, P&B, 111min)
direção: Billy Wilder
elenco: Kirk Douglas, Jan Sterling, Robert Arthur, Porter Hall
Repórter inescrupuloso aproveita acidente em uma mina para forjar situação dramática, visando a se autopromover e recuperar sua carreira. Crítica à chamada imprensa marrom.

18h
O quarto poder
(Mad City, EUA, 1997, 114min)
direção: Costa-Gavras
elenco: Dustin Hoffman, John Travolta, Mia Kirshner, Alan Alda
Ao realizar uma matéria em um museu, jornalista se depara com ex-segurança que pede seu emprego de volta à diretora e, no calor da discussão, acidentalmente dispara um tiro. O jornalista aproveita a chance para conseguir cobertura exclusiva do caso e retornar à fama.

20h
Cidadão Kane
(Citizen Kane, EUA, 1941, P&B, 119min)
direção: Orson Welles
elenco: Orson Welles, Joseph Cotten, Dorothy Comingore, Everett Sloane
Charles Foster Kane, dono de enorme império jornalístico nos Estados Unidos, murmura, ao morrer, a palavra “Rosebud”. Um repórter investiga a vida do magnata, para descobrir o significado daquela última palavra.

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