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Capa da Semana (98)


Nada como uma vitória sobre os paulistas
para originar manchetes "criativas"...
Tudo bem, semana que vem, daremos o troco!

Relevância

O caso Isabella fez muitas pessoas pensarem qual o critério relevância na escolha de uma matéria. Toda a mídia voltou-se para os passos desde a delegacia, investigações, a denúncia do Promotor e, finalmente, o julgamento. Mas, de vez em quando surgem matérias que fazem pensar: O que comove o público? Leia a reportagem de Leandro Calixto, publicada no Jornal da Tarde de ontem (28 de abril) e reflita sobre isso:


Cembranelli de volta ao tribunal
Um mês depois do julgamento dos Nardonis, o promotor Cembranelli reecontrou-se com juiz

O cenário foi o mesmo: Fórum de Santana, zona norte da capital. Há exato um mês depois do julgamento do casal Nardoni, que parou o País, o promotor público Francisco Cembranelli e o juiz Maurício Fossen voltaram a protagonizar uma audiência no 2° Tribunal do Júri. Mas, ao contrário do júri do mês passado, que terminou com a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, o ambiente ontem era totalmente diferente.
Apenas 11 pessoas assistiram ao julgamento, que começou às 13h30 e durou nove horas - bem ao contrário do longo e “interminável” júri pela morte de Isabella Nardoni, que durou cinco dias e teve a sentença anunciada na madrugada de 27 de março.
Ontem, em vez de um forte esquema policial, apenas dois PMs faziam a segurança do plenário. Nem de longe tinha a agitação da última semana de março, que foi marcada pela presença diária de populares e manifestantes, de mais de 100 policiais militares, dentro e fora do tribunal, e de um batalhão de jornalistas - ontem só havia a reportagem do JT .
No banco do réu, estava o comerciante Flávio Cordeiro, de 33 anos, pai de uma menina de seis anos, acusado pela polícia e pelo Ministério Público como responsável pela morte de um ‘adversário’ pelo comando de pontos de tráfico na zona norte. A sentença foi lida por volta das 22h20: ele acabou condenado a 16 anos e 4 meses de prisão.
Há quase 11 anos, Paulo Evangelista, que na época do crime tinha 25 anos, foi morto com três tiros. Após longa investigação, a polícia chegou ao nome de Cordeiro como autor dos disparos.
O réu já respondeu a processos por furto, roubo, falsidade ideológica e porte de drogas.
Diante de quatro parentes seus que estavam na plateia quase vazia, Evangelista chorou ao lembrar que durante o processo só assumiu o crime porque foi torturado por policiais. “Isso é mentira. Esse choro não me convence”, disse Cembranelli. Depois da leitura da sentença, ele destacou que foi um “júri difícil”, pois o caso ocorreu há quase 11 anos.
Cembranelli contou à reportagem que, na semana passada, já havia participado de um julgamento, o primeiro após o júri dos Nardonis. “Por falta de provas, até defendi a absolvição do réu”, admitiu ele. Sobre o reencontro com o juiz Maurício Fossen, o promotor demonstrava naturalidade. “Temos um respeito mútuo.”
O advogado do réu, Sérgio Bortoleto, admitiu que enfrentar Cembranelli após o julgamento dos Nardonis seria mesmo mais difícil. “Ele ganhou uma grande notoriedade. A sociedade passou a ter uma simpatia muito grande por ele, que virou um herói”, comentou.
Já Cembranelli afirmou que iria embora com a sensação do dever cumprido. “Já são mais de mil júris em 22 anos de carreira. Esse foi mais um.”

Retratos & Reflexos (98)


Saiba mais sobre a fotógrafa
Annemarie Schwarzenbach
no site obvious

Gênios que vão, sons que ficam

Raphael Rabello, em apresentação no Jazz Brasil 1993

Hoje, completa 15 anos da morte de Raphael Rabello. Marcado pelo virtuosismo, o violonista morreu precocemente, aos 32 anos. Aluno do grande Dino 7 Cordas, chegou a ficar conhecido no início da carreira como Rafael 7 Cordas. Gravou com Tom Jobim, Altamiro Carrilho e Ney Matogrosso, entre outros ícones da Música Brasileira.
Confira um momento de Raphael Rabello com Marisa Monte, no Heineken Concerts (1993):

Humor de 1ª na Segunda (98)

(clique para ampliar)
O humor sempre afiado de Wilson Verticontes Tonioli.

Capa da Semana (97)


Barras e gráficos  no Diário do Comércio.

Campanha

Balança infiel
Ipojuca Pontes
Ipojuca Pontes destaca as imensas semelhanças entre Serra e Dilma, e a notória preferência da mídia progressitóide pelo candidato tucano, tão cheio de manias totalitárias quanto a candidata petista.
A julgar pela cobertura política dos jornalões do eixo Rio-São Paulo, o candidato José Serra já ganhou as eleições (embora uma discutível pesquisa do Instituto Sensus indique, no que diz respeito à corrida presidencial, empate técnico entre o ex-governador de São Paulo e Dilma Rousseff - 32, 7 contra 32, 4, respectivamente, nas intenções de voto.
Só para dar uma amostra de como trescala o aroma da perpétua: no tocante a atuação dos dois candidatos em campanha, as matérias que vêm sendo publicadas pelo jornal "O Globo" (desde, pelo menos, a convenção do PSDB) primam por um tratamento "áspero" dispensado à candidata de Lula, em contraste com o trato "macio" oferecido de bandeja ao político tucano. De fato, na percepção mais sofisticada da "grande imprensa", em geral de esquerda, Serra representaria hoje uma linha mais palatável para se chegar ao socialismo do Terceiro Milênio.
(Leia na íntegra no Mídia Sem Máscara)

Retratos & Reflexos (97)


Convite de um amigo.

Beleza, suavidade e ritmo


Bruna Caram, em Palavras do Coração.
Curta, ao vivo, em um show piano (Anderson Toledo) e Voz,
na galeria F. Caram - Av. Alfonso Bovero, 1241 - Perdizes.
Sexta-feira, 23 de abril.
Reservas limitadas: (11) 3673.5006/ 8550.9485

Humor de 1ª na Segunda (97)

Nada como uma tirinha otimista na semana do aniversário...

Capa da Semana (96)


A primeira página do chinês Dongguan Times demonstra
que há formas e formas para se retratar uma tragédia

Eleições, política e fé

Em campanha, Dilma passa a acreditar em Deus

Em sua viagem ao Ceará, Dilma Rousseff concedeu uma entrevista à jornalista Patrícia Calderón, da TV Cidade (retransmissora da Record), que irá ao ar hoje à noite. Uma das respostas mostra alteração no discurso da ex-ministra em relação à sua fé.
Há pouco mais de dois anos, em uma sabatina da Folha de S.Paulo, Dilma adotara o seguinte discurso:
- Fiquei durante muito tempo meio descrente. Acredito que as diferentes religiosidades são fundamentais para as pessoas viverem. A gente não pode achar que existe aquele seu Deus.
E em seguida tratou de sua crença em Deus:
- Eu me equilibro nessa questão. Será que há? Será que não há? Eu me equilibro nela.
Na entrevista que vai ao ar hoje à noite, Dilma segurava um pequeno crucifixo, recebido de presente na viagem, e disse ser católica:
- Eu fui criada no catolicismo, acredito numa força superior. Estudei em um colégio de freira. Sou católica.

Retratos & Reflexos (96)

Vale a pena

Fabiana Cozza em Doces Recordações.
Dias 23 e 24 de abril, Fabiana se apresenta

Humor de 1ª na Segunda (96)


Decepcionante a estreia de Legendários, sábado na Record. Colocaram Pânico na TV e CQC no liquidificador e saiu um programa com pouca originalidade. Assista as outras matérias aqui e tire sua conclusão.

Na Varanda




Você é meu convidado!!!
Entrada Franca.

Capa da Semana (95)



Ao ler os principais jornais da América Latina, dá a impressão que os países são o mais separados possível. Não se lê praticamente nada do Brasil nos jornais de língua espanhola e o contrário também é verdade. Ontem, exceção ocorreu em pelo menos dois periódicos, que deram destaque em sua primeira página à tragédia das chuvas no Rio de Janeiro: o argentino Clarín e o colombiano El Tiempo. Curiosamente, os dois com fotografias extremamente semelhantes, porém o primeiro jornal atribui o crédito à agência AFP e o segundo, à EFE.

Fazendo ou repercutindo opiniões?

A IMAGEM DO CONGRESSO
O que a mídia tem a ver com isso
Por Venício A. de Lima em 6/4/2010

Pesquisa Datafolha recentemente divulgada dá conta de que 33% dos entrevistados consideram o desempenho de deputados e de senadores ruim ou péssimo. Uma pequena melhora em relação a resultados apurados um mês antes, quando o percentual era de 39%. O articulista daFolha de S.Paulo usa a conhecida adversativa e afirma: "Mas não se pode afirmar que há uma tendência de melhora da imagem do Congresso". A matéria informa ainda que, nos últimos dez anos, a rejeição de deputados e de senadores flutuou na faixa de 30% a 40% e que, desde 2004, a taxa de aprovação varia entre 11% e 19%, estando hoje em 16% (ver "Rejeição cai, mas Congresso permanece mal avaliado", para assinantes).

Quatro dias depois, a mesma Folha, publica matéria informando que "prestigiados senadores e deputados desistem de concorrer à reeleição este ano" (ver "Bancada do `cansei´ avança no Congresso", para assinantes). A desistência de cerca de 12% dos atuais senadores e deputados de disputar a reeleição nas próximas eleições tem sido objeto de comentários na grande mídia já há algum tempo.

O que chama a atenção do observador, no entanto, é que não se estabelece qualquer relação entre a primeira notícia – a má avaliação pública do Congresso Nacional – e a segunda – a desistência de políticos importantes de disputar a reeleição. E mais: não se estabelece qualquer relação entre o tipo de cobertura que a grande mídia vem fazendo das atividades do Congresso Nacional, ao longo de todos esses anos, e os fatos noticiados.

O tema não é novo, mas sua importância nos leva a tratá-lo aqui ainda mais uma vez.
(Leia na íntegra, no Observatório da Imprensa)

Retratos & Reflexos (95)

Às vezes, é preciso muito equilíbrio para se viver...
Circo dos Sonhos, SP, março/2010
(Foto: Fábio Davidson)

4 acordes, 44 músicas

Variações sobre os mesmos acordes...

Humor de 1ª na Segunda (95)


(Laerte, via Manual do Minotauro)

Capa da Semana (94)


Assustei quando passei em uma banca de jornais na última terça-feira.
Será que o Estadão resolveu abrir o jogo - como grande parte da
imprensa dos EUA - e expressar sua preferência pela (pré)candidata
do PT? Ou seria uma imensa peça publicitária paga?
Na minha opinião, na imprensa, tudo que gera dúvida é prejudicial.
Sem um grafismo/diagramação tão explícito,
o jornal O Diário do Alto Tietê dá espaço para
Serra (mesmo que Serra não esteja presente...).


Pesos e medidas

Ainda sobre a cobertura da mídia no caso Nardoni, penso como é determinado o grau de importância de uma matéria e de um acontecimento. É determinado pela mídia? É determinado pela sociedade?
Esta semana, outro caso ocupou as páginas dos jornais, porém sem o mesmo destaque. Porém, envolve crianças, morte e até políticos. Qual será o motivo que as emissoras de TV e rádio não fizeram plantão em tempo real na porta do Fórum da Barra Funda para cobrir esse caso?

Justiça condena 3 PMs por morte de jornalista em Porto Ferreira

 Barbon foi morto após denunciar rede de pedofilia que envolvia vereadores no interior de SP
Do R7, com a Agência Record
Três policiais e um comerciante foram condenados pelo Tribunal do Júri na madrugada deste sábado (27) pelo assassinato do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho, morto em uma tocaia em maio de 2007, em Porto Ferreira (SP). Barbon havia denunciado uma rede de pedofilia que envolvia cinco vereadores, quatro empresários e um comerciante local. O caso teve repercussão nacional.
O sargento da PM Edson Luís Ronceiro, o capitão Adélcio Carlos Avelino e o comerciante Carlos Alberto da Costa receberam 18 anos e quatro meses de prisão por homicídio duplamente qualificado, tentativa de homicídio contra um terceiro e formação de quadrilha.
O soldado Paulo César Ronceiro só escapou da pena de formação de quadrilha. Por isso recebeu 16 anos e quatro meses.
O caso Barbon teve início com as reportagens do jornalista mostrando um esquema de aliciamento de menores em Porto Ferreira. Barbon denunciou as festas nas quais participavam cinco vereadores, quatro empresários e um comerciante local, num rancho às margens do rio Mogi-Guaçú. O caso teve repercussão nacional.
Barbon, então com 37 anos, foi assassinado com dois tiros de espingarda calibre 12 num sábado, no Bar das Araras, em Porto Ferreira. A cidade de 51 mil habitantes fica a 227 km da capital, na região de Pirassununga e Campinas.
Segundo a acusação do Ministério Público, acatada pelo júri popular, o assassinato foi uma represália às reportagens. A sentença foi dada pelo juiz Cassiano Ricardo Zorzi Rocha, do 5º Tribunal do Júri da Barra Funda
Em março de 2008 os acusados foram presos preventivamente. Os PMs estão no presídio Romão Romes, na capital, e o comerciante na penitenciária de Itirapina.
Viúva teve de receber proteção especial
A viúva do jornalista, Kátia Carmago, entrou em janeiro de 2009 para o Programa de Proteção à Testemunha, depois que começou a receber ameaças.
Em novembro de 2008 a ONG Anistia Internacional divulgou pediu proteção à Kátia.
A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) também acompanhava o caso e já havia pedido agilidade no julgamento.
(Fonte: R7)

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