A "matriarca" estadunidense foi fundada em 1967, na cidade de San Francisco, por Jann S. Wenner que, inclusive, ainda é seu editor e publisher. No Brasil, há dois publishers: José Roberto Maluf e Miguel Civita.
Não percebi grandes mudanças de 2006 para cá. Naquela edição, havia 130 páginas e agora caiu para 105. E é possível encontrar de tudo. De Ivete Sangalo a NXZero, Gilberto Gil a Manu Chao, dicas de roupas para o seu visual a reportagem sobre o trabalho escravo no Brasil. Ou seja, nada que uma boa garimpada não ajude.
Capa da Semana
Embora todos os jornais da Austrália tenham dado destaque para o documento em que o governo australiano fez, nesta quarta-feira, um pedido oficial de perdão pela "dor, sofrimento e perda" causados aos aborígines, meu destaque vai para o jornal The Courier-Mail.
Depois da intransigência de John Howard (primeiro-ministro australiano entre 1996 e 2007), seu sucessor Kevin Rudd abriu o ano legislativo da Austrália com um ato de coragem, principalmente porque não atendeu ao pedido de especialistas (que temem futuros pedidos de indenizações) e utilizou expressamente a palavra "perdão".
A chamada Geração Roubada soma em torno de 100 mil crianças de tribos nativas aborígenes que, entre os anos de 1910 e 1970, foram retiradas de seuas famílias para serem criadas e "civilizadas" por famílias brancas, como apontou um relatório divulgado 11 anos atrás. A população aborígene, que inicialmente somava mais de 20 milhões de habitantes, atualmente não chega a 500 mil pessoas.
Confira alguns trechos do relatório:
Às mães e aos pais, aos irmãos e às irmãs, pela ruptura de famílias e comunidades, pedimos perdão. Pela indignidade e a degradação de um povo orgulhoso e uma cultura orgulhosa, pedimos perdão.
(...)
Pedimos desculpas pelas leis e políticas de sucessivos parlamentos e governos que infligiram profundas aflições, sofrimento e perda para esses nossos compatriotas australianos.
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