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Reflexões Maltrapilhas

Em tempos de "amizades" superficiais e tempo cada vez mais escasso, fico feliz quando consigo compartilhar, com velhos e novos amigos, uma refeição e muitas reflexões. Por isso, aqui vai mais um trecho do livro O Evangelho Maltrapilho, que chamou minha atenção:
"Infelizmente, o significado do compartilhar de refeições está em grande parte perdido na comunidade cristã dos nossos dias. No Oriente Médio, compartilhar de uma refeição com alguém é uma garantia de paz, confiança, fraternidade e perdão: a mesa compartilhada representa a vida compartilhada. Para um judeu ortodoxo, dizer 'gostaria de jantar com você' é uma metáfora que implica em 'gostaria de iniciar uma amizade com você'. Até mesmo hoje, um judeu americano compartilhará sem problemas com você de um café com rosquinhas, mas estender um convite para jantar equivale a dizer: 'Venha para meu mikdash me-at, o santuário em miniatura da mesa da minha sala de jantar, onde celebraremos a mais sagrada e bela experiência que a vida proporciona - a amizade'. Foi isso que Zaqueu ouviu quando Jesus chamou-o a descer do sicômoro, e é por isso que as companhias com que Jesus compartilhava as suas refeições provocavam comentários hostis desde o primeiro momento do seu ministério".

Mais dois trechos em que Brennan Manning faz faz com que O Evangelho Maltrapilho nos faça parar para pensar:

"Nossa experiência com o amor incondicional de Deus deve ser moldada pelas Escrituras (...) A Palavra que estudamos tem de ser a Palavra que oramos. Minha experiência pessoal com a incansável ternura de Deus não veio da exegese, de teólogos ou escritores espirituais, mas de ficar sentado imóvel diante da Palavra viva, suplicando que ele me ajudasse a compreender com minha mente e meu coração a sua Palavra escrita. O mero conhecimento acadêmico não pode sozinho revelar-nos o evangelho da graça. Não devemos jamais permitir que a autoridade de livros, instituições ou líderes substitua a autoridade de conhecer Jesus Cristo pessoalmente e diretamente. Quando as visões religiosas de outros se interpõem entre nós e a experiência de primeira mão de Jesus como Cristo, tornamo-nos agentes de viagem pouco convincentes que distribuem sem convicção panfletos para lugares que nunca visitaram".

"O Reino pertence a pessoas que não estão tentando fazer gênero nem impressionar ninguém, muito menos elas mesmas".

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