Claro que a pirotecnia das Comissões Parlamentares de Inquérito nem sempre leva a algum lugar. Votações livram políticos na calada da noite, quando é favorável às diferentes partes. Outros abdicam do cargo e, depois, concorrem novamente e conseguem se reeleger...
Não acredito que a campanha deste ano seja mais limpa, como preconizado pelas mudanças na lei eleitoral. Infelizmente, como canso de escrever neste mundo virtual, o problema está na essência da pessoa. A questão é ética e moral. Lei nenhuma altera os desvios de personalidade, embora devesse puni-los. A verdadeira "punição" está em nossas mãos, ao teclarmos nosso voto, de forma consciente.
Mas, enquanto a política do "pão e circo" estiver vigente, fica muito difícil falar em conscientização política, àqueles que não tem acesso a saneamento básico, educação e saúde de qualidade. Muito embora, em trabalhos que fiz em regiões carentes, tenho ficado surpreso, feliz e, ao mesmo tempo, envergonhado, pois movimentos populares têm, em um trabalho "de formiguinha", agido, cobrado e conscientizado pessoas, mesmo enfrentando um forte movimento contrário, daqueles que temem fazer ouvir sua própria voz e se acomodam e também da mídia em geral, que acirra o preconceito e amortece corações e mentes, através dos programas de entretenimento e de falso jornalismo.
Deu branco?
Semana passada, Ricardo Anderáos escreveu um texto muito interessante para o caderno Link do jornal O Estado de S. Paulo. Entre suas observações, ele afirma que:
"Como existem estações ecológicas e parques estaduais, devíamos instituir zonas especiais de exclusão das redes".
Confira a íntegra do texto em:
http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=6654
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